Na Equoterapia, a cor do cavalo é uma característica muito importante e divertida, que pode ser explorada em muitos momentos. Observo que alguns profissionais da Equoterapia costumam dizer para o praticante que o cavalo é branco, preto ou marrom, enfim, muitas vezes o equoterapeuta usa a cor para dizer a pelagem do animal. Porém, é interessante para muitos praticantes usar o termo correto da pelagem. Fazer uso da nomenclatura diferenciada vai permitir intimidade do praticante com o animal e um interesse maior pelo mundo equestre.
Agora, para os profissionais que também não são assim tão próximos deste mundo, risos, o Equoideias ajuda:
A cor do cavalo é determinada por uma combinação de 39 genes, permitindo uma variedade grande de tons, manchas e pintas. É interessante salientar que muito mais importante que a cor do animal é a sua capacidade funcional de movimento, e para a Equoterapia, uma boa índole é fundamental.
As cores típicas são a alazã, a castanha e a tordilha. Inclusive nas propostas que faço de atividades pedagógicas com as pelagens dos animais, costumo trabalhar com apenas três.
Quando a animal possui de um a quatro canelas brancas, usa-se o termo calçado, independente da pelagem.
Apenas para conhecimento do profissional, abaixo, em ordem alfabética, as demais pelagens:
Alazão- vermelho claro alaranjado.
Azulego- azulado, com uma ou outra mancha branca.
Baio- cor de café com leite fraco.
Baio cabos- negros, com pernas, crina e cola pretas.
Baio encerado- café com leite forte e manchas arredondadas e levemente mais escuras.
Baio cebruno- café com leite forte e argolas pretas nas quatro patas.
Baio ruano- café com leite bem desmaiado e crina e cola brancas.
Branco- totalmente branco
Bragado- totalmente coberto de manchas brancas, vermelhas ou pretas embaralhas e indefinidas.
Colorado- vermelho.
Colorado pinhão- vermelho carregado, quase encarnado.
Douradilho- vermelho bem claro, que brilha quando exposto ao sol
Gateado- café com leite forte ou marrom fraco.
Gateado rosilho- com pintinhas brancas.
Lubuno- cinza
Malacara- geralmente cavalos vermelhos que tiverem, à frente da cabeça, uma mancha vertical, dos olhos até o focinho.
Mouro- pequenas pintas brancas sobre o fundo preto.
Oveiro- manchas grandes, brancas, vermelhas ou pretas, arredondadas.
Pampa- o cavalo que tiver toda a cabeça branca.
Pangaré- café com leite, com barriga e focinho brancos.
Picaço- todo preto com qualquer mancha branca e em qualquer lugar.
Preto- totalmente preto
Rosilho- pintas brancas sobre o fundo vermelho.
Rosilho prateado- rosilho, com a anca quase branca.
Rosado- é como na serra denominam o bragado.
Ruano- vermelho claro e crinas e cola brancas.
Tobiano- faixas largas e bem definidas, brancas e vermelhas ou brancas e pretas, em geral dispostas verticalmente.
Tobiano rozilho– quando as faixas forem rosilhos.
Tobiano mouro- quando as faixas forem do pelo mouro.
Tordilho- fundo branco com pintas levemente mais escuras de um branco sujo.
Tordilho negro- fundo branco com pintas de um preto desmaiado.
Tordilho vinagre- fundo branco sob pintas marrons.
Tostado- cor de castanha madura.
Tostado ruano- a cor de castanha madura e crinas e cola brancas.
Zaino- marrom escuro.
Zaino cruzado- marrom escuro e duas patas brancas desencontradas.
Zaino negro- quase preto.
Zaino pinhão– puxado à cor de pinhão maduro.
Zaino tapado- o que não tem qualquer pinta branca.
Fonte: Silver.C. Tudo sobre cavalos-um guia mundial de 200 raças. Martins Fontes, 1976
Um carinhoso abraço, espero ajudar! ♥Ω
Silvana Gabriel Quintino Rodrigues